sexta-feira, 28 de março de 2025

Coleção Revista de Bordo Transporte Aéreo Brasileiro

Comecei a colecionar revista de bordo em 1994 em voos nacionais que realizei trabalhando na Panasonic do Brasil pelo estado de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Norte Paraná, Goiás e Df 
Em 1997 conheci meu esposo piloto pela Presidente linhas Aéreas depois Pantanal e atual Cmte Latam e unimos a paixão pela aviação, eu particularmente colecionando itens souvenirs relacionado ao tema a qual tem outras postagem no blog
As revistas de bordo da TAM inicial era a Classe com capa estampando modelos de agências, 
tive oportunidade de pegar em voo a número 1 da revista Tuiuiú de bordo da Pantanal linhas aéreas, minha coleção tem revista de bordo da Varig, Vasp, Gol, Azul, Voe Pass e Ponte Aérea: 













Algumas poucas revista da classe com corpo das modelos 









Revista de bordo Vasp:


 número 1 revista Tuiuiú de bordo da Pantanal linhas aéreas:
Revista Ícaro de bordo da Varig:


Coleção Revista Almanaque Brasil de bordo da TAM linhas aéreas:



Em outra ocasião trago as revista Cruzeiro de bordo 




 

terça-feira, 18 de março de 2025

Pisos Hidráulicos e Azulejos e Cogobos Antigos

Amo apreciar por onde ando
detalhes como antigos pisos hidraulicos antigos me encantam:
O EMPREGO DO LADRILHO NAS CONSTRUÇÕES PAULISTANAS DA PASSAGEM DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX

O ladrilho hidráulico (um tipo de piso que resulta da mistura de cimento Portland com areia, água, pó de mármore e de granito, e que apresenta desenhos coloridos de formas geométricas ou florais), utilizados nas construções paulistanas das últimas décadas do século XIX e das primeiras décadas do século XX, inicialmente era considerado símbolo de status nas edificações mais ricas da capital paulista (particularmente em alguns dos antigos palacetes paulistanos), associando-se os diferentes graus de complexidade dos desenhos do ladrilho ao nível de renda dos proprietários originais (quanto mais complexo o desenho, mais elevado o preço de cada peça e, portanto, mais rico o proprietário da construção).

No século XIX os principais tipos de habitação eram o sobrado e a casa térrea. Suas diferenças fundamentais consistiam no tipo de piso: assoalhado no sobrado e de ‘chão batido’ na casa térrea. Definiam-se com isso as relações entre os tipos de habitação e os status sociais: habitar um sobrado significava riqueza e habitar casa de ‘chão batido’ caracterizava a pobreza, apesar de que em ambos eram empregados o mesmo material e a mesma técnica construtiva no erguimento das paredes, a taipa de pilão e, deste modo, não existia uma diferenciação muito expressiva no aspecto das construções, a distinção social se evidenciava pelo número de pavimentos, pelo número de janelas na fachada e pelo emprego ou não do assoalho (o piso de madeira que valorizava o edifício). 

Essa situação permaneceu até o século XIX, quando surgiram outros tipos de habitação na paisagem paulistana de um modo específico e nas cidades do Brasil de um modo geral, devido a chegada da Corte Portuguesa que estabeleceu uma série de decretos que levaram a mudanças na arquitetura das casas, como a proibição do uso de janelas de rótula e dos antigos muxarabis, característicos da arquitetura brasileira tradicional, e, por outro lado, a abertura dos portos ás Nações Amigas, favoreceu a entrada de uma diversidade maior de materiais construtivos usualmente empregados na Europa

Mudou a casa, mudaram os materiais e as técnicas construtivas, mudou a forma de implantação da construção no interior do lote, com a introdução do jardim lateral e, em seguida, do jardim frontal. 

Nesse processo de transformação da arquitetura e da paisagem urbana, alterou-se também o piso da edificação, especialmente daquela mais rica. Em vez do chão de terra batida no térreo, passou-se a empregar o ladrilho, resultante de uma técnica relativamente refinada para um país que havia deixado de ser colônia ainda naquele século. As figuras e desenhos geometrizantes e coloridos do ladrilho passaram a compor o hall de entrada, os corredores externos e internos e algumas áreas como cozinhas e banheiros do palacete, o mais nobre tipo de habitação da paisagem paulistana. 

Com o tempo esse material se difundiu e começou a ser adotado em edificações de uso comercial (como algumas farmácias do interior e da capital paulista) e mesmo nas vilas e casas operárias ou nos sobrados de classe média. 

Nas primeiras décadas do século XX, com o abandono de alguns bairros (outrora nobres) pelas camadas mais altas da sociedade e a consequente transformação de casas térreas e sobrados situados nas proximidades desses bairros em cortiços, o ladrilho, que anteriormente era símbolo de status, passou a ser também um dos elementos construtivos de um dos tipos de habitação mais simples e precários da cidade.

Fontes: redalyc.org - Aragão, Solange; Souza, Thaís - Do palacete ao cortiço: o emprego do ladrilho nas construções paulistanas da passagem do século XIX para o século XX
Antíteses, vol. 7, núm. 14, julio-diciembre, 2014, pp. 348-372
Universidade Estadual de Londrina
- skyscrapercity.com

























































Quantos lares já tiveram ou ainda tem os famosos mosaicos cerâmicos? 

Que tal saber sobre eles:

Entre as décadas de 1940 e 1950, com o crescimento financeiro e desenvolvimento industrial, o polo cerâmico consolidava-se na cidade de São Paulo. Entre as indústrias, a Cerâmica São Caetano, localizada na cidade de mesmo nome da região do Grande ABC Paulista, destacava-se. Com cerca de três mil funcionários e um extenso perímetro – que hoje se transformou em um bairro autossuficiente – a fábrica produzia peças cerâmicas tingidas na cor vermelha, com placas quadradas nas dimensões de 20×20 centímetros – que era a mais popular e com menor preço.
Como o processo produtivo ainda mecanizado, ocorriam muitas quebras e trincas nas peças cerâmicas, que acabam descartadas e enterradas.

Geralmente as casas da classe operária eram mais simples e tinham como revestimento predominante na pavimentação o piso cimentado. O aspecto monótono e cinzento, fez com que em dada ocasião, um dos funcionários pedisse permissão para utilizar as peças quebradas. A empresa concedeu a permissão e o operário utilizou os cacos para revestir o piso de seu quintal.

O processo de catação, como era chamada a recolha dos cacos descartados, passou então a ser permitido pela direção da fábrica.

A ideia inovadora logo caiu no gosto das classes mais abastadas, que passou a decorar o piso e as paredes com o material. Em pouco tempo, os cacos que antes eram descartados, transformaram-se nos principais produtos das fábricas e chegaram a valer até mais que as peças inteiras.
Esse tipo de revestimento dominou os lares paulistanos por décadas e gradativamente caiu em desuso pela dificuldade na manutenção e renovação  (Parte do texto extraída de https://www.archdaily.com.br/…/a-curiosa-historia-dos-pisos…)



fotos são da residência da Familia Regina Mustafa em Mirandópolis 
onde o piso da varanda e detalhes da escadas são em mosaico cerâmico:





imagem abaixo é do acervo pessoal da @mariapaulacosme

Foto abaixo residência de Regina Mustafa e Nivaldo 










Onde fui e apreciei tirar foto dos pisos hidráulicos 















foto residencia Centro de Jacui - MG





Aproveitei dias folga e fui espiar  a  praça de Mirandopolis! 
Visual clean e preservando características originais! 
Fonte! Mosaicos portugueses! Vista linda agora em destaque para paróquia! 
“Tenho acompanhado assunto a distância da revitalização da praça. Desde início da época da “audiência pública” para expor como seria as alterações, adequações e até dias atuais” 
Como colecionadora de memória de trecos antigos a qual curto preservar itens originais, sou a favor de adequações de praças, uma praça a qual se mantém traços originais como a fonte, mosaicos portugueses, bancos antigos mas trazendo pra praça iluminação “claridade” acessibilidade





voce tem ou conhece alguma casa que ainda tem pisos, azulejos e ceramica antiga 
envie foto   whastapp 11 98738 4700