Diga com quem andas que te direi quem és...

por onde ando?

 estive ausente do blog por alguns dias, queridos amigos leitores do blog perguntaram:  

 onde andas Ana?

...ando curtindo ferias com marido

claro que registrei  pra compartilhar com vocês:

andei...curtindo Familia:

meu Pai e seus "improvisos":

tirando foto da reliquia "ferrari das sobrinhas": 

rimos muito Parte I

Elba 1986 já faz parte da coleção carros inesquecíveis do Brasil:

férias com queridinha Blythe:

até na hora do descanso aproveitando cada minutinho para uma foto: 

 curtindo sitio Catumbi em Machado de Melo:

 curtindo as sobrinhas:

rindo muiiito parte II

Sobrinhas procurando no meio do nada sinal de celular 

"quase morreram por ficarem 2 horas sem net":

organizando  novos locais em meu acervo: 

andei garimpando itens:

 garradas velhas de refrigerantes:

visitei demolidora Julinan com a querida Elda:

garimpei antigas latinhas balas azedinhas:

 garimpei brinquedos antigos como avião vai e vem da Mimo:

visitei familiares em Presidente Prudente e Alvares Machado:

jogo de chá anos 50 e 60 asas remetem asas de avião,

 decoração tipica comemorativas a fundação de Brasilia:

 curtindo nosso ranchinho deposito de madeira demolição rsrssr: 

 hummm goiaba do mato  fresquinha:

venha....

 fazer visita a querida amiga Vir Artes:

 Minha Sogra e Tia Paulina finalizaram um colcha que estava por terminar desde anos 70, 

toda feita com retalhos anos 60 e 70 

 "esta colcha inacabada chegou em minhas mãos de forma linda. Em um ano de decisão da Sra. Takata ao 93 anos voltar a morar no Japão depois de mais 80 anos morando no Brasil sem ter retornado a origem. Coisa de filme da vida! Então penso como foi cada escolha de cor cada estampa de uso ao longo da confecção" veja a postagem clicando AQUI 

 chá com biscoito:

outro bom momento foi registrar as rosquinhas que minha sogra faz e que a receita foi passada pela querida Tia Tonica,

Rosquinha Tia Tonica, hoje com 96 anos fazendo estas delicias para a família, 

Fica a receita para quem queira aventurar se a apreciar uma receita de família

4 ovos

3 copos açúcar

1 e 1/2 de pinga

1/2 copo de óleo

1 copo de Agua

1 copo sal amoníaco 

Pitada de sal

Farinha ate dar ponto

Misture ingredientes

Dissolvendo sal amoníaco na agua, 

Misture tudo colocando a farinha ate dar ponto de massa de pão

Passe no cilindro uma 50 vezes ( mesmo quebrando a massa insistir are a massa ficar lisinha)

Ao passar cilindro ir direto ao forno Pre aquecido 180 a 200 graus

Sirva se e depois nos conte como foi sua aventura em fazer.

Lamparina e Lampiões antigos

Lamparinas e lampiões momento nostalgia

 vim de familia de sitiantes onde o uso de lampiões era comum e uso foi prolongado ate a chegada da Luz Elétrica (lembrando que zona rural demorou-se pouco mais de tempinho  pra ter energia elétrica,  vivemos neste imenso Brasil onde muitas famílias ainda não sabem o que é ter Energia Elétrica em seus lares e mantem o uso de lamparina e lampiões a gás.

Temos no acervo peças que foram usadas no quarto de meus bisavós e avós, na lida com o gado, na cozinha, no uso da leitura a qual uma época que familiares  dormiam as 20:00 hrs apos jantar "a luz de lamparina", um bom papo de prosa, uma cantoria, uma novena, após os filhos a fizessem tarefa escolar, nasci em 1971 então não peguei a fase do uso, mas sim dos objetos serem guardados pelos meus Avós e contado  como eram utilizados, assim como o deduzo do ferro à carvão. Mas um item mantem fresco o uso em minha memória da Lamparinas de São Jorge de caixinha:

atuais embalagens das lamparinas São Jorge:

Lamparina da caixinha de São Jorge lembro de pequena ver minha avó Isabel ascendendo em dias Santos, já deduzia que aquele era um dia sagrado para orações, novenas, terços dias de lamparina acessa era dia que não podíamos correr..gritar...cantar e nem assoviar:

o difícil foi recordar como que minha Avós usavam as famosas lamparinas de flor, fiz varias tentativas, xícaras com água, óleo, azeite, mas ela queimava um pouco e afundava, dai que a gente se dá conta...porque não conservei mais, porque não tirei 10 minutos da minha vida pra ouvi-las:

Resolvi postar foto no facebook e obtive muitos bons comentários e dicas, uma dela foi um bom relato do Prof. Carlos Berardi:

"...Lamparina é um pavio rígido, que vai parte imerso no líquido e na outra ponta a chama. a "flor" serve apenas para manter o pavio ereto, para que a chama não alcance a superfície toda e também para que com o calor ao redor, ela gire suavemente pela convecção entre o ar e o líquido. É a mágica da ciência ou a ciência da mágica..."

então temos:

- algo que deve poder queimar... líquido.

- colocar bem suave a lamparina e esperar o pavio encharcar (meu avô deixava os pavios - só eles, sem a flor - numa tampa de maionese e pegava com pinça pra colocar na flor e no vidro que ficava na frente da "santa". 

- aí eu não sei se ele tinha algum truque adicional mas acendia direitinho...

 era na Conceição, 08 de dezembro ? Eu lembro que era perto do Natal... ou na Anunciação 25 de março ? xiiiiiiiiii ou era em todas ? eu lembro da "santa" mas aí "faiou" a memória...

outro bom relato da amiga carioca Sandra Molles

"...minha querida, Vc comprou as velinhas mas esqueceu de colocar o disco de cortiça que tem um anel de metal no centro. Neste disco de cortiça é que coloca o paviozinho e acende. Ele flutua e o fogo se mantem acesso enquanto houver óleo. Após muitas horas, além de reabastecer com óleo, deve-se trocar o paviozinho (este da caixinha que vc fotografou). A LUZ VOTIVA, nas igrejas, ANTIGAMENTE, era assim. As pessoas devotas de algum santo também mantinham uma lamparina acessa em frente ao seu santo de devoção. Agora ,na igreja, substituíram a lamparina por uma lâmpada. Liturgicamente não é a mesma coisa, mas os tempos andam difíceis. Não há mais quem sustente, ou seja, dê o din-din para o óleo de lamparina verdadeiro, que além de tudo, é caro. Esta conversa é muito interessante, já que em princípio a lamparina tinha a ver com o simbolismo do fogo e do Sagrado Coração de Jesus. Se vc lembrar das suas aulinhas de Catecismo e recordar as imagens do Sagrado Coração de Jesus, verá que a imagem segura o coração e há chamas de fogo em torno do mesmo. A Igreja mantinha a lamparina e agora mantem a lâmpada como representação deste Fogo Sagrado. Desculpe, acabei escrevendo demais. Bjs.."

amei, as boas dicas que postaram AQUI

descobrimos que falta uma pecinha... uma rolha / cortiça que mantenha a flor flutuando, mas este passo farei em breve outra foto com a lamparina queimando:

caixinha antiga de Lamparinas São Jorge da foto foi presente de Regina:

aproveitando assunto lamparinas e lampiões antigos apresento uma pouco da "coleção" peças que fomos acumulando ao longo dos anos por familiares e amigos,  exemplo este de formato de casinha de lata foi muito usado pelo meu avô Antonio:

pavio Aladdin do lampião:

Feliz Nostalgia