Momento Nostalgia da Ana
quem nunca teve um lápis de propaganda no estojo escolar?
antigos lápis colecionáveis decada de 40, 50 e 60
lápis com propagandas antigas de lojas de material de construção, marcenaria, loja artigos feminino:
Dia 16 maio 2013 recebi este belissimoo e-mail, com texto emocionante escrito por João Siqueira:
Atire a primeira pedra
A notícia me chamou a atenção na Revista de Domingo: A Faber Castell relançou os lápis com duas cores, uma em cada ponta, como no tempo em que usávamos lápis.
Quando eu era criança, e creia, um dia eu fui, uma das minhas primeiras coleções foi a de lápis, que na época eram o must do marketing empresarial.
Meu pai tinha uma loja de ferragens e eu ganhava e pedia lápis de propaganda de todas as empresas. Recebi muitos, cheguei a ter mais de cem, mas infelizmente não me lembro do paradeiro deles, certamente usei ou dei, pois sou dadeiro para quem eu amo.
Dizem os psicanalistas de plantão que colecionar é essencialmente masculino, assim como o bom senso é feminino, mas não corroboro com esta idéia, muito pelo contrário, haja vista a coleção de Ana que conheci pela internet ao fazer uma pesquisa.
Porém tenho que dar crédito aos seguidores de Freud, pois nos meus ajuntamentos ao longo da vida pude contabilizar os seguintes: Figurinhas de futebol, lápis, moedas e papel-moeda do Brasil de 1942 para cá; miniaturas de bebidas (ao me tornar adolescente bebi as miniaturas), plásticos, caixas de fósforos, garruchas, espadas, coleções variadas de livros e revistas, latas de cervejas, máquinas fotográficas, gadgets tecnológicos, celulares e estou chegando até aos micros...
Minha casa é grande, mas boa parte destes trecos já foi descartada para entrar em outras coleções de outros neuróticos por aí.
Mas as coleções femininas também são interessantes:
2
Pessoas queridas têm revelado as seguintes coleções: Uma namorada adolescente fazia coleção de copos descartáveis personalizados: Mate Leão, Bobs, etc... e guardava na minha casa, mas a coleção terminou quando as baratas e formigas se interessaram também por ela. Lápis e canetas coloridas (uma vez dei uma coleção de lápis Caran D’Ache causando grande emoção). Porquinhos de pelúcia, granito, barro, madeira, vidro e até naturais (a dona abriu um frigorífico em Saquarema). Corujas, elefantes, cavalos, sapos de quaisquer materiais. Pétalas secas de todas as flores que recebeu na vida. Papéis de carta coloridos (estas, até minhas filhas fizeram).
Xícaras de café ou cinzeiros (comprados ou roubados de restaurantes ou hotéis), colherinhas de café personalizadas (existem sim!), miniaturas de cristal, sticks ou recuerdos de motéis (para comprovar a quilometragem e troca de óleo realizada ), presépios, sapatos (estilo Imelda Marcos), relógios, óculos, bijuterias, lembranças de viagem tipo “Lembrança de minha viagem a Santo Antonio de Pádua na Festa do Padroeiro em 1969”, e pasmem: tufos de cabelos dos filhos quando crianças e até dentes de leite!
Ou seja, tanto faz ser homem ou mulher, o paradoxo das coleções é comum a todos. O chato das coleções, no entanto é você tentar interessar a um neófito sobre a importância da primeira nota de papel moeda fabricado no Brasil (o índio de 5 cruzeiros), ou discorrer sobre o fixador do Chanel nº5. Bocejos de desinteresse total devem ser esperados...
As coleções não são compartilháveis, talvez seja esta a razão secreta pela qual os museus nunca enchem. O prazer de manusear em surdina a Moeda nº 1 do tio Patinhas é que torna interessante o ato de juntar.
Atualmente só coleciono estórias de alegria ou nostalgia para contar a extraordinária coleção de almas vagantes pelo mundo.
3
E você coleciona o quê? Ué nunca juntou um treco e achou esta estória sem nexo? Duvide-ó-dó !!!! Atire a primeira pedra se você nunca colecionou nada...
Mas cuidado, eu posso fazer coleção de seixos...
***
Estória dedicada a Ana Caldatto e ao seu blog (texto João Siqueira)
quem nunca teve um lápis de propaganda no estojo escolar?
antigos lápis colecionáveis decada de 40, 50 e 60
lápis com propagandas antigas de lojas de material de construção, marcenaria, loja artigos feminino:
antigos lápis propagandas de
Metalúrgica Vulcão S.A - Rua dos Trilhos Mooca SP
Industria Quimica Universo Ltda - SP
CIL - Cia. Quimica Industrial
Banco Grande São Paulo
Lavanderia Record - Kumio Sato
CREM ART a pioneira em tinta em pó
Confecção Ban-Tan Chapeus Ramenzoni - casa OSHIKA
Durolit ipermiabilizante
Materiais de construção Jumiri Ltda
Madereira Bom Jesus - irmãos Borghetti - São Bernardo do campo
Carpitaria São Vicente - São Bernardo do Campo
Serraria São Caetano
Madereira Nacional S.A
Cartel comercial de material eletrico - General Eletric
Irmãos Todesco - Industria Comércio de moveis em geral
Felipe Diehl Industria Comércio de moveis Felipe
Casas Freitas Materiais de construção - São Bernardo do Campo
Casa de couro Vidigal de Santo André SP
Expreso King ltda ainda com fone 2. - 8029
Lápis propaganda antiga Café São Bernardo
entre o lote de lápis antigos um menciona "menino não solte balão" propaganda do lápis brinde Refinaria de Petróleo União de Capuava - Máua SP:Caixa original de lápis de propaganda
Lápis Reclame
TAPCIA
Indústria Brasileira
CIA USINAS NACIONAIS
RUA Tito 66/88 São Paulo
Lapis aguardente de cana Praianinha entre outros lápis antigos
Lápis propaganda Açúcar Pérola
Bebidas e Café
Lápis de 1965 homenagem IV centenário Rio
Espelhos promocionais açúcar Pérola
Lapis aguardente de cana Praianinha
momento nostalgia continua...
recordar da época de nossos Pais e avós que usam caneta tinteiro escolar:
nosso estojo escolar anos 70 fotos click AQUI:
lancheira de lata década 60:
Atire a primeira pedra
A notícia me chamou a atenção na Revista de Domingo: A Faber Castell relançou os lápis com duas cores, uma em cada ponta, como no tempo em que usávamos lápis.
Quando eu era criança, e creia, um dia eu fui, uma das minhas primeiras coleções foi a de lápis, que na época eram o must do marketing empresarial.
Meu pai tinha uma loja de ferragens e eu ganhava e pedia lápis de propaganda de todas as empresas. Recebi muitos, cheguei a ter mais de cem, mas infelizmente não me lembro do paradeiro deles, certamente usei ou dei, pois sou dadeiro para quem eu amo.
Dizem os psicanalistas de plantão que colecionar é essencialmente masculino, assim como o bom senso é feminino, mas não corroboro com esta idéia, muito pelo contrário, haja vista a coleção de Ana que conheci pela internet ao fazer uma pesquisa.
Porém tenho que dar crédito aos seguidores de Freud, pois nos meus ajuntamentos ao longo da vida pude contabilizar os seguintes: Figurinhas de futebol, lápis, moedas e papel-moeda do Brasil de 1942 para cá; miniaturas de bebidas (ao me tornar adolescente bebi as miniaturas), plásticos, caixas de fósforos, garruchas, espadas, coleções variadas de livros e revistas, latas de cervejas, máquinas fotográficas, gadgets tecnológicos, celulares e estou chegando até aos micros...
Minha casa é grande, mas boa parte destes trecos já foi descartada para entrar em outras coleções de outros neuróticos por aí.
Mas as coleções femininas também são interessantes:
2
Pessoas queridas têm revelado as seguintes coleções: Uma namorada adolescente fazia coleção de copos descartáveis personalizados: Mate Leão, Bobs, etc... e guardava na minha casa, mas a coleção terminou quando as baratas e formigas se interessaram também por ela. Lápis e canetas coloridas (uma vez dei uma coleção de lápis Caran D’Ache causando grande emoção). Porquinhos de pelúcia, granito, barro, madeira, vidro e até naturais (a dona abriu um frigorífico em Saquarema). Corujas, elefantes, cavalos, sapos de quaisquer materiais. Pétalas secas de todas as flores que recebeu na vida. Papéis de carta coloridos (estas, até minhas filhas fizeram).
Xícaras de café ou cinzeiros (comprados ou roubados de restaurantes ou hotéis), colherinhas de café personalizadas (existem sim!), miniaturas de cristal, sticks ou recuerdos de motéis (para comprovar a quilometragem e troca de óleo realizada ), presépios, sapatos (estilo Imelda Marcos), relógios, óculos, bijuterias, lembranças de viagem tipo “Lembrança de minha viagem a Santo Antonio de Pádua na Festa do Padroeiro em 1969”, e pasmem: tufos de cabelos dos filhos quando crianças e até dentes de leite!
Ou seja, tanto faz ser homem ou mulher, o paradoxo das coleções é comum a todos. O chato das coleções, no entanto é você tentar interessar a um neófito sobre a importância da primeira nota de papel moeda fabricado no Brasil (o índio de 5 cruzeiros), ou discorrer sobre o fixador do Chanel nº5. Bocejos de desinteresse total devem ser esperados...
As coleções não são compartilháveis, talvez seja esta a razão secreta pela qual os museus nunca enchem. O prazer de manusear em surdina a Moeda nº 1 do tio Patinhas é que torna interessante o ato de juntar.
Atualmente só coleciono estórias de alegria ou nostalgia para contar a extraordinária coleção de almas vagantes pelo mundo.
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E você coleciona o quê? Ué nunca juntou um treco e achou esta estória sem nexo? Duvide-ó-dó !!!! Atire a primeira pedra se você nunca colecionou nada...
Mas cuidado, eu posso fazer coleção de seixos...
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Estória dedicada a Ana Caldatto e ao seu blog (texto João Siqueira)